Grito
Em reação aos crimes e abusos do Estado do Rio de Janeiro contra os servidores e estudantes da UERJ, o Grito foi uma intervenção sonora de interrupção do funcionamento do Tribunal de Contas, da ALERJ e do Ministério Público. Um minuto de barulho insuportável foi sonorizado diante destas instituições de poder do Estado.
Em 2017 a UERJ foi obrigada a suspender suas atividades, durante quase todo o ano letivo, por causa da falta de recursos financeiros. A ameaça de fecharem os cursos provocou medo, angústia, ansiedade, insegurança e desespero na comunidade uerjiana. Esta crise se tornou o principal campo de ação das performances contextualizadas em diferentes manifestações políticas, dentro e fora do campus universitário.
Esta ação contou com a impressão da faixa UERJ QUEBRA O SILÊNCIO realizada no Ateliê de Gravura com a colaboração do projeto Experiências Indiciais com dispositivo de impressão, reprodução e gravura/ Profª Inês de Araújo.
Foto George Magaraia
2017
A UERJ vive a maior crise política de sua existência. Sem verba para manutenção básica, professores, estudantes e técnicos deixam de receber seus salários e bolsas. As aulas são interrompidas durante vários meses. O Ateliê de Performance se torna laboratório de ações políticas, realizando intervenções em espaços públicos e contextos específicos.
AGUARDANDO VÍDEO ORIGINAL
Quando tudo desaba o grito acode corpos em vida. A potência do grito é uma forma de saúde
Processos artísticos políticos se tornaram práticas de combate: ações coletivas de intervenção direta contra o desmonte da UERJ.
Foto George Magaraia
Foto George Magaraia
Uerj quebra o silêncio
A faixa UERJ QUEBRA O SILÊNCIO foi realizada no Ateliê de Gravura com a colaboração do projeto Experiências Indiciais com dispositivo de impressão, reprodução e gravura/ Profª Inês de Araújo.