PAGÚ Pra quê?
"Tenho várias cicatrizes, mas estou viva. Abram a janela. Desabotoem minha blusa. Eu quero respirar."
O monólogo PAGÚ Pra quê? com Gleice Uchôa foi inspirado no livro Dos escombros de Pagú de Tereza Freire, dialogando com o Teatro da Crueldade de Artaud, com a dança-teatro de Pina Bausch e com o Teatro Performativo.
Na peça, Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, vem aos palcos contar a sua história. A mulher, mãe, jornalista, atriz, militante, ativista, começou desde cedo acreditar nos seus ideais considerados por muitos utópicos e se lançar à vida política. Diante da Ditadura Vargas e a exploração dos trabalhadores com o início da industrialização, essa mulher se encontra em ponto de servidão, abandonando toda sua vida e existência, para uma luta que a deixaria marcada para sempre.
Em 15 de maio de 2018 o espetáculo PAGÚ Pra quê? se apresentou no LabCena na Mostra Mulheres em Cena, uma produção do Mirateatro! Espaço de estudos e criação cênica.
Ficha Técnica:
Dramaturgia, atuação e ideia original: Gleice Uchoa
Direção: Luã Batista
Direção de movimento: Gleice Uchoa e Vanessa Soares
Preparadora Vocal: Isabel Schumann
Objetos de cena: Eder Ferreira
Imagens das projeções: Tamires Lopes, Plinio Pietro e Luã Batista
Figurino: Gleice Uchoa
Trilha Sonora: Gleice Uchoa e Luã Batista
Luz: Zezinho da Luz
Produção: Camille Siston
Coordenação Técnica LabCena: César Germano de O. Costa
Foto George Magaraia
Edição vídeo: Julia Esquerdo
Sonhe. Tenha até pesadelos, se necessário for. Mas sonhe!
A voz de Pagú
Foto George Magaraia
Esse crime, o crime sagrado de ser divergente, nós o cometeremos sempre.
A voz de Pagú
Foto George Magaraia
A satisfação intelectual não me basta... a ação me faz falta!
A voz de Pagú
Olhava complacente para todos os desastres anteriores. E percebia que me humanizava.
A voz de Pagú
Quando nos deparamos com ideias, vivências, experiências que agitam o coração, quem tem a Arte, nela faz o seu furacão!!! Sobre e mim em Pagú.
Gleice Uchôa
Foto George Magaraia