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Físico Léon Foucault é homenageado na UERJ com instalação de pêndulo

           Tendo instituído 2014 como o ano comemorativo Jean Bernard Léon Foucault, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro prepara uma série de atividades e homenagens ao físico. A invenção mais conhecida do estudioso é o pêndulo de Foucault — um dispositivo que demonstra o efeito da rotação da Terra apresentado pela primeira vez em 1851 no Pantheón de Paris —, representado em uma instalação artístico-científica na Universidade como uma das homenagem ao físico.

               

               O projeto intitulado “Experimento: desenho”, que representa o pêndulo de Foucault recebeu apoio de edital da FAPERJ e é coordenado por duas unidades da UERJ: o Instituto de Artes e o Instituto de Física. Roberto Melo, integrante da Prefeitura dos Campi, esclarece que o setor foi responsável pela instalação física do experimento, transformando uma área pouco notada do campus Maracanã (o vão da escada) em um espaço vivo: “É o primeiro pêndulo de Foucault em uma universidade e também na América Latina”, afirmou. O pêndulo, cuja inauguração está prevista para maio, estará preso no 12º andar do pavilhão Reitor João Lyra Filho, mede em torno de 48 metros e pesa 32 kg. Duas câmeras vão mostrar a sua movimentação em tempo real, transmitindo as imagens na página da Universidade (www.uerj.br). O processo de instalação tem despertado curiosidade daqueles que transitam pelo local. O estudante do 4º período de Direito, Michael Douglas, fez questão de parar para ver o que estava acontecendo. “Bateu a curiosidade na hora. Eu lembrava que tinha estudado alguma coisa de pêndulo durante o ensino médio e, por isso, resolvi ficar e observar. Gostei bastante”, afirmou.

           

            A professora do Instituto de Artes da UERJ, Malu Fatorelli, coautora do projeto, explica que a colocação do experimento ainda não está finalizada, mas que ele representa uma forma de ocupação criativa e produtiva dos espaços da Universidade. No local será colocada, ainda, uma mesa de vidro com um círculo de lápis em que, na medida em que o pêndulo vai variando, cria uma espécie de desenho. “Esse vão imenso se transformou em um lugar de experimentação para entender que o movimento do pêndulo tem relação direta com a rotação da Terra. Podemos pensar que, na medida em que o pêndulo vai mudando, registra um gesto do próprio planeta”, comentou.

           

                  O professor José Soares Barbosa, coautor do projeto e integrante do Instituto de Física da UERJ, diz que a idéia é montar o experimento como forma de divulgação científica, de modo que as pessoas possam aprender e refletir. “Estamos acostumados com os livros de Física que, no geral, trazem a oscilação da gravidade medida nos Estados Unidos ou na Europa, ou seja, no Hemisfério Norte, acima dos Trópicos. Agora, juntamente com os alunos de Física e de Engenharia, vamos fazer a nossa própria medição. Este experimento abre a possibilidade de aprender de uma forma diferente”, afirmou. A aluna Isadora Figueiredo, do 5º período do curso de Artes, também teve a oportunidade de ver a montagem e ficou surpresa: “Veja só como ele se movimenta. É como se fosse uma demonstração de uma coisa que a gente não percebe: não estamos fixos, nos movemos tanto quanto este pêndulo”.

Informe UERJ

 

Reitor: Ricardo Vieiralves

 

Vice-reitor: Paulo Roberto Volpato

 

Diretoria de Comunicação Social

 

Direção: Sonia Virgínia Moreira

 

Edição de texto: Graça Louzada

 

Apuração: Fausto Jr., Lorena Forti e Mirella Arruda

 

Fotos: Thiago Facina

 

Projeto Gráfico e editoração: Rafael Bezerra

 

Tiragem: 1.000 exemplares

 

Impressão: Gráfica UERJ

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