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O Marinheiro

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Foto Elizeth Pinheiro

O marinheiro: sonhar é preciso

O Marinheiro, poema dramático de Fernando Pessoa (Lisboa, 1888-1935), foi escrito em 1913/1914 e publicado no ano seguinte. O texto está completando seu centenário.

Numa torre - um espaço fora do tempo histórico - três mulheres atravessam uma madrugada espectral, velando uma morta, envolvidas numa atmosfera de sonho e imaginação. Enquanto esperam o amanhecer, as três veladoras...

Palavras de Isabela Frade

sobre a apresentação do espetáculo O Marinheiro no FEST-FIC (Festival Interuniversitário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro):

A beleza marcante do espetáculo: as marés diáfanas e as luminosidades sutis, o tom onírico e as três parcas/atrizes que atuaram impecavelmente... E, claro, a poesia estonteante do Pessoa. Tudo levava ao ir e vir marinho... Deslumbre. Parabéns Nanci de Freitas !!!

 

Isabela Frade é artista visual, autora de diversos artigos publicados, professora no Departamento de Ensino da Arte, e pesquisadora no Programa de Pós- Graduação em Artes do Instituto de Artes da UERJ.

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Foto Elizeth Pinheiro

Palavras de Roberto Corrêa dos Santos

sobre a apresentação do espetáculo O Marinheiro no FEST-FIC (Festival Interuniversitário de Cultura do Estado do Rio de Janeiro):

Nanci de Freitas, professora do Instituto de Artes da UERJ, diretora teatral e criadora do Laboratório de Artes Cênicas, conduz à Sala Ester Leão, da UNI-RIO (Praia Vermelha), o sublime texto dramático de Fernando Pessoa, O marinheiro. Lá, as atrizes-fiandeiras Gleice Uchoa, Lícia Gomes e Nathasha Saldanha dão vida cênica às palavras epifânicas de Pessoa...

Sintaxe de sensações:
O Marinheiro em cena

José Da Costa

Que alegria assistir à encenação do poema dramático O Marinheiro, de Fernando Pessoa, sob a direção de Nanci Freitas, em uma realização do Projeto Mirateatro, do Instituto de Artes da UERJ! A cenografia envolvendo completamente as atrizes em um ambiente interior, cujas paredes são de um leve tule branco transparente, garante tanto a segregação das personagens em relação à vida cotidiana e ao mundo no qual os espectadores se encontram, quanto também a porosidade, ou seja, a transitividade entre a ficção e a vida supostamente real, entre o sonho e o mundo social efetivo. O tule e a redoma que ele forma encerram e, ao mesmo tempo, abrem o âmbito do imaginário e corpos e as vozes das atrizes e de suas personagens. Fazem com que os influxos do sonho possam atingir com mais força os espectadores, que trazem, entretanto, as marcas do contexto e da vida histórica em que estão mergulhados e que...

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O Marinheiro: palavras

Tatiana Motta Lima

De que palavras temos necessidade? Frente à morte, frente ao sono, quais são as palavras que podem nos acordar? Com certeza não são as palavras de ordem. Nem as moralidades. Nem as palavras que aparecem nos livros de auto-ajuda. Nossa chance parece ser continuar a perguntar, a perguntar-nos. A angústia, a inquietação, o desassossego talvez, antes de serem sentimentos a serem vencidos em busca de uma inserção subjugada no mundo “real”, podem ser bússolas na viagem da alma...

Primeiras reflexões sobre
o figurino

Graciana Almeida

Adorei o texto! As palavras poéticas de cada veladora vão te envolvendo... parece-me como um fio contínuo criador de uma grande teia ao arrastar da noite ("com medo de ser rompido"). Um desejo constante de fuga da realidade. Sem falar da presença da morte ali, o tempo todo. Um universo de lembranças...

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Foto Elizeth Pinheiro

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